Intrusão de alfa refere-se a uma alteração na atividade das ondas cerebrais, especificamente a intrusão de ondas alfa nos estágios do sono não REM (movimento rápido dos olhos), particularmente no sono de ondas lentas (SWS).
As ondas alfa estão normalmente presentes quando estamos acordados e descontraidos, com os olhos fechados ou durante o sono leve, mas não devem ser proeminentes durante os estágios do sono profundo.
Durante o sono normal, a atividade alfa é substituída por padrões de ondas cerebrais mais lentos, como as ondas delta, que estão associadas ao sono profundo. No entanto, em casos de intrusão alfa, as ondas alfa persistem ou invadem as fases do sono profundo, perturbando o padrão normal do sono.
A intrusão alfa é frequentemente associada a distúrbios e condições do sono, como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e transtorno de stresse pós-traumático (TEPT). Pode causar distúrbios do sono, incluindo má qualidade do sono, aumento da ativação durante o sono e interrupção da arquitetura do sono.
Indivíduos com intrusão alfa durante o sono podem apresentar sintomas como sonolência diurna excessiva, fadiga, dificuldades cognitivas e sono não restaurador. Pode ter um impacto significativo no bem-estar e funcionamento geral.
O diagnóstico de intrusão alfa normalmente envolve polissonografia (PSG), um estudo abrangente do sono que inclui monitorar a atividade das ondas cerebrais, o movimento dos olhos, a tonicidademuscular e outros parâmetros fisiológicos durante o sono.
As opções de tratamento podem incluir o tratamento de distúrbios do sono subjacentes ou a utilização de terapias e intervenções destinadas a melhorar a qualidade do sono e reduzir a excitação durante o sono como o neurofeedback.
É importante consultar um profissional de saúde ou especialista do sono se sentir que o seu sono é insuficiente, interrompe-se frequentemente ou não é reparador.
A intrusão de ondas Alfa no Sono